APPAGESP MOBILIZA ASSOCIADOS E COBRA DIÁLOGO PARA GARANTIR SOBREVIVÊNCIA DE PÁTIOS E GUINCHOS

assessoria 26/07/2014 - 12:44:06 Região

Cerca de cem empresários participaram de reunião em Santa Cruz do Rio Pardo, região de Bauru; ex-diretor do DETRAN, participou e comprometeu-se a mediar contato com a Secretaria de Planejamento 

Empresários do setor de pátios e guinchos de São Paulo participaram de um encontro estadual, nesta quinta-feira, dia 24, para manter o segmento unido e reivindicar a abertura de diálogo com o governo paulista. Assim como outros serviços do DETRAN-SP (Departamento de Trânsito), a remoção e guarda de veículos também passa por reformulação. As empresas atualmente em operação são favoráveis à regulamentação, mas querem participar do processo para evitar a extinção dos pequenos e médios negócios. A reunião aconteceu em Santa Cruz do Rio Pardo (350 km de São Paulo) e contou com a presença do ex-presidente do órgão estadual de trânsito.

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A convocação foi feita pela APPAGESP (Associação dos Proprietários de Pátios e Guinchos do Estado de São Paulo) e contou com adesão do SEGRESP (Sindicato das Empresas e Proprietários de Serviços de Reboque, Resgate, Guincho e Remoção de Veículos no Estado de São Paulo), além da entidade que representa os trabalhadores, o SINGUESP (Sindicato dos Guincheiros Removedores de Veículos do Estado de São Paulo).

Conhecido como o “pai do Poupatempo”, por ter idealizado e colocado em prática o programa, o ex-diretor do DETRAN foi bem recebido pelos empresários e têm participado da administração paulista desde a época do governador Covas. “É um homem de visão, que sempre trabalhou pela transparência, desburocratização e para que os serviços públicos funcionassem melhor. Acreditamos que pode ser um bom interlocutor”, disse Fernando Carvalho, presidente da Appagesp.

O ex-diretor do DETRAN recomendou que a APPAGESP peça uma audiência com o secretário de Planejamento do Estado, Júlio Semeghini, e comprometeu-se a intermediar o encontro. “Se o sistema de credenciamento reivindicado pela associação não puder ser adotado, por alguma questão legal, tenho certeza que haverá sensibilidade por parte dos nossos gestores para que pelo menos os bons empresários atualmente em operação possam participar desse novo sistema, quando o mesmo vier a ser adotado”, disse o ex-diretor.

Ele afirmou ainda que não acredita na mudança do atual dispositivo (pátios permissionários) ainda este ano. A licitação, segundo ele, é um instrumento do processo natural das concessões de serviços públicos, entretanto “devem ser realizadas criteriosamente e não devem alijar agentes capazes de contribuir socialmente”.

Para o secretário geral da APPAGESP, José Augusto Javara, o aceno é positivo. Ele afirmou que serão tomadas as providências indicadas e espera sensibilizar a secretaria de Planejamento, bem como o DETRAN-SP e o Palácio dos Bandeirantes, para evitar a extinção de pequenas empresas e postos de trabalho.

Segundo estimativas do SINGUESP, um modelo de licitação por PPP (Parceria Público-Privada), com redução de pátios e “entrega” dos serviços a grandes corporações poderá fechar até 10 mil postos de trabalho. Francisco José Pereira, o Chicão, presidente da entidade dos trabalhadores, disse que a resistência é respeitosa, mas necessária. “Vamos nos unir. Não queremos afrontar ninguém, não queremos medir força com o governo, não temos esse objetivo. O que não abrimos mão é das empresas para que nossos pais de famílias e os pequenos empresários possam continuar sobrevivendo”, disse.

O encontro da APPAGESP contou ainda coma presença de Valter Menegon, presidente do SINDVIST (Sindicato Patronal das Empresas Prestadoras de Serviços de Vistoria em Veículos Automotores do Estado de São Paulo), além do prefeito de Santa Cruz do Rio Pardo, Otacílio de Assis e membros da Câmara do município.

A reunião foi oportuna ainda para uma apresentação do consultor do setor de seguros, Vinícius Bragion, além de apresentação pelo presidente da APPAGESP das conquistas recentes da entidade, como o convênio para uso da máquina de cartão e o estudo para a aquisição de uma plataforma de rastreamento, com uso compartilhado entre as empresas associadas. Ele destacou ainda a proposta de criação de uma escola de formação profissional e adoção de um programa de qualidade, para a certificação das empresas e melhoria da relação comercial com as seguradoras.

“Temos trabalhado muito para que a associação cresça, tenha recursos para trabalhar, possa oferecer benefícios para os associados e ajude o governo do Estado a organizar o setor, afastando o risco de uma licitação injusta e sem a nossa participação. Queremos fazer parte desse momento importante de mudanças e só vamos conseguir com união”, convocou Carvalho.

G&C Comunicação:

Carlos Rodrigues – Assessor de Imprensa / (14) 99794-90

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