Vigilância Epidemiológica continua com ações de combate a proliferação do mosquito transmissor e solicita atenção da população a possíveis criadouros 

         O Governo de Ourinhos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tem tomado medidas preventivas para combater a dengue. A pasta nos últimos 12 meses efetuou compra novos equipamentos automatizadores e uma caminhonete pick-up para ser utilizada pelos agentes de saúde no combate ao mosquito transmissor da doença.

         A Secretaria de Saúde também promoveu campanhas de mobilização, arrastões contra a dengue e cursos para aprimoramento da equipe de combate ao mosquito transmissor. Além disto, o Núcleo de Controle de Vetores recolheu aproximadamente 200 toneladas de materiais inservíveis, possíveis fontes de criadouros do mosquito Aedes Egypti, apenas no primeiro semestre de 2014.

         Assim, os números de casos da doença ao longo do ano mantiveram-se estáveis, sem riscos de surtos epidemiológicos. Foram registrados até o final da primeira quinzena de agosto 156 casos no município. Sendo que destes 146 autóctones e 10 importados. Para se ter uma ideia de como as ações da Saúde tem sido eficazes, em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

         Mesmo que o quadro da doença esteja controlado no município, as ações da Vigilância Epidemiológica irão continuar sendo realizadas. Assim, como a população deve continuar contribuindo efetuando a vistoria em suas residências, instituições públicas e privadas, lojas comerciais, empresas, igrejas, etc.

         A ação mais simples para prevenção da dengue é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.

         A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida. Além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação.

         Então, a dica da Vigilância Epidemiológica é manter recipientes, como caixas d’água, barris, tambores tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.

         É bom lembrar que o ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado o ovo estiver seco. Caso o utensílio/vaso/pneu receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias.