Uma cidade sem árvores é uma cidade triste, desmotivada, quente ao ponto de os próprios munícipes não se sentirem à vontade em suas tardes de verão, em especial quando se trata de uma “cidade praia”, ou seja, uma cidade regionalmente reconhecida como turística, e daí as árvores são imprescindíveis, pois chama a atenção e dá conforto a qualquer um, ainda mais tratando-se de turistas.

Além disso há o fato de muitos moradores só decidirem por residir em Salto Grande por seu objetivo principal, o turismo, que aproveita os poucos rios despoluídos que temos, o Paranapanema, o Pardo e o Novo além da represa Lucas Nogueira Garcez, córregos e lagoas.

No entanto, o Executivo saltograndense parece desprezar esse fato, deixando os moradores revoltados com atitudes nada ecológicas levadas a efeito nos últimos dias, em especial a arborização urbana. A poda de árvores, radical ou drástica, é proibida pela legislação pertinente, existindo técnicas próprias que devem ser adquiridas pela Prefeitura para garantir a continuidade da arborização urbana, e isso não acontece em Salto Grande.

Em flagrante desrespeito a tudo e a todos o prefeito Dirceu Feltrin, possivelmente sem qualquer estudo sobre o caso, resolveu cortar radicalmente as frondosas árvores existentes em frente ao Posto de Saúde e Secretaria de Educação, justamente na rua principal de passagens dos visitantes e entrada e saída dos munícipes.

A população indignada não se conforma com o acontecido e aguarda urgente uma resposta positiva do prefeito Dirceu Feltrin em contrapartida ao descaso no meio ambiente local, pois o referido corte das árvores com a chegada do verão deixará insuportável a presença dos moradores e visitantes que por ali transitarem, haja vista ser ponto de grande movimentação na cidade, não sendo por acaso ali estarem as árvores plantadas.