Governo Federal ainda não fez o repasse dos 70% prometidos.

Se dependesse do Governo Dilma funcionários da Santa Casa iriam passar o natal e ano novo sem salários.

COMUNICADO

Associação da Santa Casa de Misericórdia de Ourinhos

A Administração e Diretoria da ASCMO vem por intermédio desta informar a todos os empregados e prestadores sobre os motivos que ensejaram o atraso no pagamento correspondente ao mês de Novembro/2014, que deveria ocorrer no dia 05/12/2014.

Como é do conhecimento de todos, o nosso Hospital atende em sua maioria pacientes do Sistema Único de Saúde – SUS, correspondendo a mais de 90% do seu faturamento.

Conforme documento extraído do Fundo Nacional de Saúde na data de 17/12/2014 pode-se observar que o valor a ser repassado pelo Governo Federal ao Município corresponde ao mês de Dezembro/2014 até o momento não foi realizado, tendo como consequência o não pagamento pelos serviços prestados. Sem referido repasse, todo o fluxo de caixa ficou comprometido, impedindo-nos de cumprir com as obrigações financeiras assumidas, inclusive a quitação de salários. Vale lembrar que os salários serão pagos em sua totalidade e não os 70% veiculados na mídia.

Esclarecemos que conforme matéria do Jornal Folha de São Paulo, página A18/Metrópole, esta situação não ocorreu apenas na Santa Casa de Ourinhos, mas sim, em todo País, podendo comprometer os atendimentos em todo território nacional.

Temos ainda que no sítio do Fundo Nacional de Saúde na data de 17/12/2014, encontra-se um comunicado que seria creditado no dia 16/12/2014 os recursos referentes a 70% de Bloco de Média e Alta Complexidade – MAC e os 30% restantes serão creditados entre os dias 02 e 05/01/2015. Caso a informação se confirme, nossos recursos estarão liberados para utilização provavelmente em 22 de dezembro próximo, quando então, será providenciada a quitação dos salários em sua totalidade.

Finalmente, informamos que a Administração e Diretoria não pouparam esforços e quitarão as obrigações com os colaboradores na quinta-feira 18/12/2014 com recursos próprios e auxílio bancário. Vale lembrar que até o fechamento desta nota, o montante destinado à ASCMO ainda não havia sido repassado.

Atenciosamente

Celso Zanuto

Presidente da ASCMO

Fernando Alberto Paderno de Abreu

Administrador da ASCMO