Alguns aprendem rápido, outros nem tanto. Todavia, até o mais humilde cidadão sabe que o principal papel do vereador é votar e fazer leis, ajudando o Poder Executivo a manter e investir em serviços públicos. Mas pelo jeito, entre os 11 vereadores da Câmara Municipal de Ourinhos, um ainda não sabe qual o seu papel. Exemplo disso é a tentativa frustrada de consulta do vereador Ignácio (PT) ao Tribunal de Contas (ver imagem).

O problema não é o vereador tentar fazer a consulta, mas sim utilizar de recursos do município para isso, já que é o povo quem paga o seu salário e os recursos que utiliza na Câmara Municipal. Poderia o parlamentar fazer algo mais útil para a população com o seu tempo. Se quer consultar o Tribunal de Contas faça direito. Se eleja prefeito então! Difícil não é?

Este mesmo vereador vem utilizando o bom nome das entidades assistenciais que mantém convênio com o município em uma manobra que pretende única e exclusivamente atender a interesses pessoais, já que a partir do corte de verbas institucionais da rádio comunitária em que é o proprietário de fato, iniciou uma cruzada contra o restante da imprensa local, a qual divulga gratuitamente a título de utilidade pública as ações e eventos destas mesmas entidades que ele tenta ludibriar.

Desde quando é competência de um vereador elaborar orçamento? Será que ele acha mais importante tentar enganar gestores de entidades assistenciais com falsas promessas de aumento no repasse do que desempenhar o verdadeiro papel de um vereador?

Sua sede de poder está cada vez mais evidente nas sessões de segunda-feira da Câmara Municipal. Denúncias politiqueiras, críticas infundadas e afirmações mentirosas e caluniosas se tornam cada vez mais comuns em seus pronunciamentos. Quem não se recorda no início de seu mandato, em 2013, quando ele sugeriu que fosse instalado um bafômetro no pátio de serviços da Prefeitura, dando a entender que todos os servidores que prestam serviço no local são alcoólatras?

Ainda no mesmo ano declarou que uma escola da rede municipal não tinha papel higiênico nos banheiros e que enquanto os alunos passavam calor nas aulas, a sala da diretora teria um ar condicionado funcionando perfeitamente. Foi desmentido pela Secretaria de Educação via ofício lido em plenário em sessão posterior.

Passou vexames e foi repreendido várias vezes pelos colegas, mas não perdeu a vergonha. Recentemente, frustrado com o conteúdo veiculado na imprensa ourinhense, onde não consegue espaço, declarou a falência de jornais que estão em plena atividade através de seus sites. Desde quando terceiros declaram falências?

Nunca testemunhamos na história da política de Ourinhos tanta mentira e calúnia saindo da boca de um vereador em plena tribuna. Até onde vai a imunidade parlamentar? Existe Comissão de Ética na Câmara de Ourinhos?

Esquece-se o vereador que seu mandato logo acabará, mas a história fica e nós sempre estaremos aqui para lembrá-la e relembrá-la o quanto for necessário. E com os nossos registros, investigações e denúncias, sejam eles divulgadas no papel ou online, estaremos sempre presentes para ajudar as autoridades e abrir os olhos da população contra bandidos, ladrões e políticos corruptos.

Agência Massiva