Na sexta-feira, dia 31 de agosto, o Lago Maria Aparecida Pedrotti, conhecido como Lago do Jaracatiá, foi palco de um evento diferente. Atiradores dos Tiros de Guerra de Ourinhos e de Santa Cruz do Rio Pardo participaram da Instrução de Transposição de Curso D’água, e Meios Auxiliares de Flutuação, ministrada pelos Subtenentes Nilson Aparecido Ferreira, Chefe da Instrução do TG Ourinhos, e Alexandre Vaine Witzel, Chefe da Instrução do TG Santa Cruz, e pelo 1º Sargento Luiz André Rodrigues de Carvalho, instrutor de Ourinhos. As atividades tiveram início por volta de 6h30, se estendendo até as 11h00, atraindo muitos curiosos.
Cerca de 140 jovens realizaram diversos exercícios, dentro da matéria Técnicas Especiais, onde foram abordados os assuntos Meios Auxiliares de Flutuação como flutuação com colete feita de bambu e com cantis; utilização do próprio uniforme (calça e gandola) como boias; transposição de curso d’água utilizando corda como cabo submerso; utilização da mochila para flutuar e realizar disparos de arma de fogo para prover a segurança pessoal ou da tropa, entre outros interessantes meios auxiliares.
“Estas instruções exigem dos atiradores preparo técnico e do material, até mesmo em combate quando nos deparamos com algum obstáculo natural como, por exemplo, o lago e temos que utilizar de conhecimentos para transpô-lo e por isso essa instrução cresce de importância”, esclarece Subtenente Ferreira.
A instrução teve apoio do Corpo de Bombeiros de Ourinhos, que acompanhou os exercícios com dois barcos com mergulhadores, além de ter colocado à disposição uma Viatura Resgate. No entanto, nenhum incidente foi registrado.
Subtenente Ferreira explica que todos os exercícios aplicados aos atiradores são extremamente seguros, testados e aprovados pelo Exército Brasileiro, que os utiliza no curso do Centro de Instrução da Guerra na Selva (CIGS), do qual ele e Subtenente Witzel participaram. Para se ter uma ideia da excelência das instruções, o CIGS é considerado o melhor centro de instrução de guerra na selva do mundo. “Esses jovens estão tendo uma chance única de ter esse tipo de instrução; são conhecimentos diferentes e que podem vir a ser muito úteis em diversas situações ao longo de suas vidas. Ficamos felizes em ver o quanto estão apreciando a atividade, participando ativamente de tudo, até mesmo os que não sabem nadar. Eles sabem que não existem riscos, além de os mergulhadores do Corpo de Bombeiros estarem atentos a qualquer eventualidade”, avalia o Chefe da Instrução.
As próximas incursões dos atiradores em campo, que fazem parte do calendário de instruções, é o acampamento, quando os atiradores passam 24 horas no bivaque, sendo, segundo Subtenente Ferreira, uma das atividades mais apreciadas pelos jovens, e a prática de tiro.

Atenciosamente
NILSON APARECIDO FERREIRA - Subtenente
Chefe da Instrução do Tiro de Guerra 02–026

“SAMPAIO - 200 ANOS: CORAGEM E DETERMINAÇÃO”

“TIRO-DE-GUERRA: ESCOLA DE CIVISMO E CIDADANIA”