O Superintendente Haroldo Adilson Maranho fala sobre
o planejamento das ações e obras da SAE

Servidor de carreira há 39 anos na Superintendência de Água e Esgoto (SAE), Haroldo Adilson Maranho acumula em seu currículo três gestões à frente da autarquia. Sendo de 2005 a 2012 na administração de Toshio Misato e agora, na gestão da primeira mulher a assumir a Prefeitura de Ourinhos, Prefeita Belkis Fernandes (2013/2016).
Com um trabalho consolidado na SAE, o Superintendente deseja alçar voos ainda mais altos, como a construção da Estação de Tratamento de Esgoto do Rio Pardo, a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA), construção de galpão na Usina de Reciclagem, além de realizar mais obras para garantir a melhora na qualidade do atendimento da SAE à população.

Muitas obras foram realizadas pela SAE na gestão anterior. O que falta ser concluído?
Haroldo - Nesses oito anos desenvolvemos muitas ações que já estão sendo realizadas devendo ser concluídas em breve. Como o Centro de Serviços, obra em execução, que visa otimizar o trânsito na região central de Ourinhos, a SAE, construiu anexo a ETA, um centro de serviços, onde abrigará com conforto toda a equipe operacional da SAE. O local conta com banheiros adaptados para cadeirantes, duchas, vestiário, refeitório, cozinha, salas de operações.
Também está em andamento a Captação de Água Bruta do Rio Pardo, faltando apenas a parte elétrica. Atualmente, com duas bombas, a SAE tem a capacidade de captar do Rio Pardo cerca de 400 litros de água a cada segundo, e com a conclusão da nova captação, a SAE passará a captar com apenas uma bomba a casa dos 600 litros a cada segundo e uma segunda bomba servirá apenas para a reserva no caso de uma manutenção da primeira.
Neste ano de 2013, estamos finalizando a construção de um galpão na Usina de Reciclagem em parceria com a Cooperativa “Recicla Ourinhos”, com o intuito de receber todo material reciclável. O objetivo é não deixar esse material exposto a chuva, pois o torna pouco rentável quando encharcado.
Outra ação em andamento é a elaboração de Plano Diretor de Resíduos Sólidos Urbanos, que trará diretrizes para a coleta, triagem, compostagem, reciclagem, daqueles resíduos gerados em Ourinhos. Fazendo com que apenas os rejeitos sejam levados para o aterro e a elaboração de campanhas sócio-educativas

para conscientização do munícipe para o correto descarte, conforme determina a Lei nº 12.305.
Também está em andamento o Plano Diretor de Perdas, que se encontra em fase de término, em que será diagnosticado os possíveis problemas na rede de distribuição de água e traçará metas para solucioná-los.

Haroldo, o que a população pode esperar da SAE neste ano de 2013? Quais são as novidades?
Haroldo - São muitas! Vamos implantar a 2ª etapa da Rede de Esgoto do Jd. Itaipava, que já se encontra em fase de estudo o projeto da sub-bacia de contribuição em que por meio de uma estação elevatória deverá encaminhar o esgoto até a rede coletora existente.
Em reunião com a Prefeita Belkis Fernandes, definimos a implantação da Estação de Tratamento de Esgoto da bacia do Rio Pardo que já se encontra em fase de projeto. A previsão é que iniciaremos a sua implantação assim que o projeto ficar pronto. O prazo de execução da obra será em torno de oito meses.
Vamos ampliar a Estação de Tratamento de Água, a ETA da Vila Brasil. Esta obra se refere à ampliação significativa das instalações existentes. Depois de concluída, a ETA proporcionará cerca de 600 litros de água tratada a cada segundo, em cada bomba.
A SAE vai entregar o reservatório do Jd. Anchieta que beneficiará milhares de pessoas dos novos conjuntos habitacionais e também vai realizar a setorização do sistema de distribuição de água do Jardim Anchieta, tornando-o mais eficiente e menos oneroso aos cofres públicos, além de proporcionar na rede de abastecimento pressões estáveis e vazões mais adequadas, baixando os índices de rompimento de tubos.
Outra novidade será a implantação do Software Rastreador de Frota que tem como intuito otimizar o tempo de resposta, em relação aos serviços solicitados. A SAE implantará nos veículos, um rastreador que enviará em tempo real, um sinal para a central de monitoramento que por sua vez, ficará incumbida de direcionar os serviços para a viatura mais próxima do problema.

A SAE já possui uma frota moderna. Há intenção de novas aquisições?
Haroldo - Claro. Pretendemos continuar a investir em mais equipamentos. Vamos comprar um caminhão adaptado para atender a rede de água e esgoto, com cabines estendidas para garantir melhores condições de acomodação aos servidores e um Munck que vai auxiliar no desenrolar dos serviços cotidianos da SAE.
A SAE também vai ter um caminhão basculante que será utilizado para auxiliar na Divisão de Limpeza Urbana, para ajudar a cobrir o lixo no Aterro.

Essa é a meta para o primeiro trimestre, mas pretendemos ao longo do ano adquirir novos veículos para atender mais setores da autarquia. Ao renovarmos anualmente a frota da SAE, evitamos despesas com manutenção dos veículos antigos.

Todo ano, a SAE realiza o trabalho de desratização e bioinseticida. Como será em 2013?
Haroldo - Em pequenos intervalos de tempo (de 15 a 20 dias) a SAE efetua a aplicação do Bioinseticida nas lagoas do Rio Pardo e do Rio Paranapanema alternadamente; a aplicação consiste numa pulverização de um inseticida biológico que tem como agente reator os pequenos insetos voadores. O produto é atóxico à saúde humana, e é seletivo aos inimigos naturais, porém não traz perigo a fauna e a flora.
Na rede coletora de esgoto e na galeria de águas pluviais, serão realizados os serviços de Desratização, que consiste em acomodar no interior dos poços de visita, iscas com cheiro atrativo para o rato com o auxílio de uma linha que é pendurada a certa profundidade, de modo que não seja levada pelo esgoto. Uma vez que o roedor se contaminou, ele levará consigo o residual do veneno e contaminará os demais ratos em sua toca. Nos mesmos locais que estão sendo abertos para a desratização, simultaneamente estão sendo efetuados os serviços de Dedetização, onde é aplicada uma nebulização no interior dos poços de visita a fim de diminuir a proliferação de baratas e outros pequenos insetos que insistem em viver na rede coletora de esgoto.