Mais de 6.000 mil comerciários de parte das cidades da base territorial do Sincomerciários de Ourinhos vão receber nos salários de outubro o reajuste de 9,62% obtido com a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), formalizada, no dia 15 de setembro passado, entre o Sincomerciários, a Fecomerciários, a Federação patronal (FecomercioSP), o Sincopeças representante patronal das Auto Peças, O Sindiópticos representante do patronal de óticas e o SindiFlores representante patronal das Floriculturas, cuja data base é 1º de setembro.

Os comerciários que terão direito ao reajuste são das cidades da região pertencentes a base patronal inorganizada da Fecomércio e não representadas pelo Sindicato Varejista de Ourinhos (Patronal) , como por exemplo: Chavantes, Bernardino de Campos, Piraju, Fartura, Timburi, São Pedro do Turvo, Ribeirão do Sul.

Os comerciários trabalhadores do comércio varejista de Ourinhos, Canitar, Santa Cruz do Rio Pardo, Salto Grande e Espirito Santo do Turvo, não terão direito por enquanto a este reajuste.

Por outro lado os trabalhadores nas empresas  de Auto Peças, Óticas e Floriculturas de Ourinhos serão todas beneficiadas, pois não são vinculadas ao Sincomercio de Ourinhos (Patronal).   

Bruzarosco, presidente do Sincomerciários que esteve no dia 15 juntamente com Luiz Carlos Motta, presidente da Fecomerciários, assinando a CCT que garantiu o reajuste aos comerciários das cidades e categorias citadas acima, lamentou não ter obtido êxito até o momento nas negociações locais com o Sincomércio (Patronal), mas espera que os dirigentes locais se sensibilizem e assinem ainda no inicio da próxima semana a CCT de Ourinhos, Santa Cruz, Salto Grande, Canitar e Espírito Santo do Turvo.  

Sem parcelamento

As rodadas com as Comissões Negociadoras foram intensas e constantes. Com unidade dos Sindicatos e argumentos reais, recompomos o poder de compra de uma categoria que, além de vender, consome. Os 9,62% serão pagos sem parcelamento, com a vantagem de ter sido conquistado dentro da data-base”.

Não houve indisposições. O que se viu na mesa de negociação foi a constatação de que a crise econômica atinge patrão e trabalhador. Trabalhador que é consumidor. Portanto, para comprar precisa receber salários digno, com poder de compra. Foi o que conquistamos parcialmente nesta Campanha Salarial, ressalta Bruzarosco.