Rodrigo Moraes recebeu alta do hospital na última quarta-feira (15), em Bauru (SP), após quase 100 dias internado. No hospital foram necessários enxertos de pele em 33% do corpo, já que o eletricista sofreu queimaduras de terceiro grau.

Após 98 dias de internação, entre cirurgias, intubação e coma induzido, o eletricista, de 40 anos, que sofreu uma descarga elétrica enquanto fazia uma manutenção na rede de internet, recebeu alta do hospital na última quarta-feira (15), em Bauru, no interior de SP.

No dia do ocorrido, 7 de dezembro do ano passado, Rodrigo Moraes da Silva ficou desacordado depois de tomar o choque. Em seguida, com as costas pegando fogo, ele acordou e conseguiu se desamarrar dos fios para descer a escada (assista acima). O eletricista contou que pensou que tinha morrido.

“Aquele dia do ocorrido não era meu fim. Foi um milagre de Deus, depois de 40 segundos eu voltei a acordar”, lembra.

No hospital foram necessários enxertos de pele em 33% do corpo, sendo costas, cabeça, orelha e braço, já que o eletricista sofreu queimaduras de terceiro grau. Ao lado da esposa e das filhas, Rodrigo pensa em reconstruir a vida.

Segundo Rodrigo, os médicos acreditavam que o eletricista não resistiria aos ferimentos. Ele ainda acrescentou que se lembra de todo o ocorrido, exceto de como se deu o início da descarga elétrica e o momento em que estava em coma.

“Agora é se recuperar e agradecer a Deus por me dar mais uma data de aniversário. Eu nasci de novo. Foi um alívio quando saí, porque quando fiquei intubado os médicos achavam que eu não iria resistir aos ferimentos. Agora é momento de alegria ao lado da família e da minha esposa que esteve comigo em todos os momentos”, reforça.

De acordo com Rodrigo, os médicos enfatizaram a necessidade de seguir com a medicação e fisioterapia, mesmo após a alta hospitalar. Ele ainda foi informado pelos médicos de que não ficará com sequelas.

Apesar do desejo de voltar a trabalhar, Rodrigo garantiu que não vai voltar à profissão de eletricista, porém ainda não sabe o que pretende fazer profissionalmente, já que está afastado devido ao processo de recuperação.