MP pede ampliação de pena de homem condenado por matar esposa asfixiada após discussão em Ourinhos
No Tribunal do Júri, realizado no dia 9 de fevereiro, Willians Pereira, de 43 anos, foi condenado em primeira instância a 16 anos em regime fechado, por homicídio qualificado. O crime ocorreu no dia 22 de agosto de 2021.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu a ampliação da pena do homem que foi condenado a 16 anos de prisão por matar a companheira sufocada e estrangulada após uma discussão dentro de casa, em Ourinhos (SP). O crime ocorreu no dia 22 de agosto de 2021.
No pedido, protocolado nesta terça-feira (14), a Promotoria requer que a pena seja aumentada “em razão das circunstâncias do delito, ocorrido em condomínio habitado, em final de semana com grande movimentação; culpabilidade elevada, já que a vítima sofreu lesões na cabeça, perna e braços, ou seja, lesões que não foram a causa da morte; e as consequências do crime, uma vez que a vítima deixou uma filha de 12 anos”. O caso será analisado em segunda instância.
Willians Pereira, de 43 anos, foi condenado em primeira instância a 16 anos em regime fechado, por homicídio qualificado. O Tribunal do Júri foi realizado no dia 9 de fevereiro, na comarca de Ourinhos.
Durante as investigações, a Polícia Civil informou que a vítima Priscila Moreira, de 35 anos, foi morta durante uma discussão com o marido em um condomínio residencial e morreu por asfixia. À época do crime, Willians acionou a Polícia Militar e, pouco depois, confessou ter matado a mulher.
Segundo informações da polícia, o casal teria se desentendido e, em seguida, o Willians começou a ficar violento. À Polícia Militar, primeiro ele disse que empurrou a companheira Priscila Moreira, que caiu e bateu com a cabeça. Depois chegou a dizer que usou um travesseiro para sufocá-la e que também estrangulou a vítima.
Ainda segundo a polícia, a filha do casal, de 12 anos, brincava na área de lazer do condomínio no momento do crime. O Conselho Tutelar foi chamado para fazer o acolhimento da menina que ficou temporariamente sob os cuidados do padrinho. O corpo de Priscila foi enterrado em São Paulo, onde a família da vítima morava.
O casal havia se mudado para Ourinhos a pouco meses e Priscila trabalhava em uma loja de departamentos. Já o suspeito estava desempregado e de acordo com a polícia, os dois estavam em processo de separação.